Neto Pitaguary, de 31 anos, natural da comunidade indígena Pitaguary em Maracanaú, Região Metropolitana de Fortaleza, foi aprovado em uma instituição particular para cursar medicina. Atualmente, ele enfrenta o desafio de arcar com as mensalidades do curso, que totalizam R$ 10.200 mensais. Sem apoio de instituições financeiras e com recursos limitados, Neto busca auxílio para continuar seus estudos e realizar seu sonho de contribuir para o desenvolvimento de sua comunidade como médico.
Do serviço comunitário ao sonho da medicina: a trajetória de um defensor da saúde indígena
O desejo de se tornar médico nasceu da experiência direta com o serviço comunitário e da atuação no Movimento Indígena e Popular. Essa vivência, segundo ele, foi capaz de “tirar um pouco a venda dos meus olhos”, revelando os problemas mais graves enfrentados por seu povo, especialmente os transtornos mentais.
Em 2013, decidiu investir na área da saúde, iniciando o curso técnico em enfermagem, concluído em 2015. Desde então, tem atuado como profissional de saúde no território indígena Pitaguary, prestando atendimento essencial à comunidade local.
Da comunidade para a cidade: a trajetória de Neto na busca pela formação e pelo fortalecimento indígena
Na adolescência, Neto precisou deixar sua comunidade para cursar o ensino médio. Ele ingressou como bolsista no Programa Juventude Indígena Realizando Sonhos, que lhe proporcionou a oportunidade de estudar em uma escola particular em Fortaleza.
O programa, integrante do Movimento Saúde Mental (MSM), tem como objetivo fortalecer a identidade étnica e incentivar a formação acadêmica e profissional de jovens indígenas. Durante esse período, Neto e os demais estudantes receberam apoio psicológico e nutricional, além do acompanhamento oferecido às suas famílias, garantindo um suporte integral para enfrentar os desafios da transição para o ambiente urbano.
A busca por apoio para custear curso de medicina
No início deste ano, Neto Pitaguary, realizou o sonho de ingressar no curso de medicina ao ser aprovado no vestibular de uma instituição particular. No entanto, ele enfrenta um grande desafio: arcar com as mensalidades, que atualmente chegam a R$ 10.200.
Sem auxílio de instituições financeiras e com recursos limitados da família, Neto busca apoio para garantir a continuidade dos estudos e concluir a graduação.
Essa experiência foi fundamental para consolidar sua trajetória, marcada pelo compromisso com a saúde e o bem-estar de seu povo, e o impulsionou a seguir a carreira na área da saúde.
Apesar do compromisso com o trabalho na enfermagem, o sonho de cursar medicina nunca deixou seu coração, mantendo viva a esperança de ampliar sua contribuição para a saúde indígena e promover mudanças significativas.
Interessados em contribuir podem entrar em contato pelo número (85) 9999-9673.