A seca no rio Alto Solimões, no Amazonas, em 2023, é a pior seca já registrada na região, com os níveis do rio atingindo níveis recordes dos anos. A seca é resultado de uma combinação de fatores, incluindo o El Niño, o desmatamento e o aquecimento global.
O Rio Solimões, que banha nove municípios do Amazonas, está a 11 cm da seca histórica, de acordo com o Serviço Geológico do Brasil (SGB), responsável pelos levantamentos hidrológicos no Amazonas. Atualmente, a bacia já registra a segunda maior vazante da história.
Todos os nove municípios que integram na região do Alto Solimões – Tabatinga, Benjamin Constant, Atalaia do Norte, São Paulo de Olivença, Amaturá, Santo Antônio do Içá, Tonantins, Jutaí e Fonte Boa – decretaram situação de emergência por causa da seca extrema na região.
Impacto causado pela seca no rio Alto Solimões
A seca está causando um impacto significativo na vida dos povos indígenas da região. As comunidades indígenas dependem do rio para a pesca, o transporte e o abastecimento de água. Com o nível do rio baixo, as comunidades estão tendo dificuldades para pescar e transportar mercadorias. Além disso, a falta de água potável está causando problemas de saúde nas comunidades.
A seca também está afetando a biodiversidade da região. Com o nível do rio baixo, as áreas úmidas da região estão secando, o que está causando a morte de peixes, plantas e animais.
As autoridades brasileiras estão trabalhando para minimizar os impactos da seca. No entanto, as medidas adotadas até o momento não foram suficientes para resolver o problema.
A seca no rio Alto Solimões é um alerta sobre os perigos do desmatamento e do aquecimento global. A Amazônia é uma região vital para o clima do planeta e a preservação da floresta é essencial para mitigar os impactos das mudanças climáticas.